29 de abr. de 2011

A compaixão tem tal poder, e por isso é agente supremo do amor na Terra. É através dela, inicialmente, que a caridade poderá se manifestar.

Precisamos estar no lugar do outro, sentir o que ele sente, e esse sentimento provocar em nós a urgência da ação.

A compaixão é diferente da pena. A pena é estática, distante, não exige envolvimento com o outro.

A compaixão, por sua vez, é dinâmica, proativa, e implica no envolvimento profundo com a vida alheia.

Em tudo quanto olha, ela fica em parte, sim.

Em tudo quanto olha, ela se identifica, pois não consegue se ver sozinha neste mundo. Ela enxerga muito mais o nós do que o eu.

É ela que está salvando este mundo. É ela que está acelerando a mudança para o bem que vem se operando na Humanidade nos últimos tempos.

É a agente da regeneração. Irmã bendita da caridade.

Sem ela a insensibilidade toma conta, congela, paralisa.

Sem ela somos apenas instinto de sobrevivência, sem sentimento algum.

Sem ela, estagnamos a evolução individual, pois sem envolvimento com o ser coletivo, o crescimento pessoal é limitado.

O sapo que queria ser príncipe de Ruben Alves