3 de ago. de 2010
Espiritualidade é um estado de consciência;
não é doutrina, não!
É o que se leva dentro do coração.
É o discernimento em ação!
É o amor em profusão.
É a luz nas idéias e equilíbrio na senda.
É o valor consciência da alegria na jornada.
É a valorização da vida e de todos os aprendizados.
É mais do que só viver;
é sentir a vida que pulsa em todas as coisas.
É respeitar a si mesmo,
para respeitar o próximo e a natureza.
É ter a plena noção de que nada acaba
na morte do corpo, pois a consciência
segue além, algures, na eternidade...
É saber disso - com certeza -,
e não apenas crer nisso.
É viver isso - com clareza -,
sem fraquejar na senda.
É ser um presente, para si mesmo,
para os outros e para a própria vida.
Espiritualidade é brilho nos olhos e luz nas mãos.
E isso não depende dessa ou daquela doutrina;
depende apenas do próprio despertar espiritual;
depende do discernimento consciencial
se unir aos sentimentos legais, no equilíbrio
das próprias energias, nos atos da vida.
Ah, espiritualidade é qualidade perene;
não se perde nem se ganha; apenas é!
É valor interno, que descerra o olhar para o infinito...
para além dos sentidos convencionais.
É janela espiritual que se abre,
dentro de si mesmo, para ver a luz que está em tudo!
Espiritualidade é essa maravilha:
o encontro consigo mesmo, em paz.
Espiritualidade é ser feliz,
mesmo que ninguém entenda por quê.
É quando você se alegra, só pelo fato de estar vivo!
É quando o seu chacra do coração
se abre igual a uma rosa, e você se sente
possuído por um amor que não é condicionado
a coisa alguma, mas que ama tudo.
É quando você nem sabe explicar porque ama;
só sabe que ama.
Espiritualidade não depende
de estar na Terra ou no Espaço;
de estar solteiro ou casado;
de pertencer a esse ou aquele lugar;
ou de crer nisso ou naquilo.
É valor de consciência,
alcançado por esforço próprio
e faz o viver se tornar sadio.
Espiritualidade é apenas isso: SER FELIZ!
Ou, como ensinavam os sábios celtas de outrora:
SER UM PRESENTE!
Paz e Luz.
Wagner Borges