15 de jan. de 2011

AMOR...

. Amor, é quando o primeiro e o último pensamento do dia, é o ser amado.
. É quando mesmo que a distância, se sente do outro a fragrância.
. A princípio é um germe latente, que invade o coração da gente, criando um tumulto inocente...
. É quando te vira de ponta à cabeça, sem deixar que nada pereça.
. É sentir no outro a esperança de voltar a ser criança, compartilhar, brincar, se desnudar...
. Amor, é um frêmito no corpo, quando se tem o endosso do outro...
. Amor, é Ser masculino é Ser feminino, é Ser ativo e receptivo...
. É Ser inteiro nas suas polaridades, porque busca a felicidade.
. Amor, é não se sentir só, mesmo permeado pela distância, porque sei que o que está dentro de ti, é o mesmo que está em mim...
. É sentir no outro a esperança, mesmo que por vezes bata à porta a insegurança.
. É estar atenta aos movimentos que acalenta...
. Amor é calor, é flexibilidade, é ouvir a alma de verdade...
. É desejar o toque, o cheiro, é querer estar por inteiro.
. Amor, é deixar para trás o que não cabe mais...
. É se renovar sempre, em cada momento presente.
. É deixar a alma se abrir, falar, se expressar e junto com ela cantar...
. É se deixar levar pelo coração, ponderando a razão sem que ela predomine nesse instante sublime.
. Amor....amor é isso, apenas o início da busca de si mesmo nesse nosso enredo.
A ermo
A ermo com a solidão, me vejo querendo
sua mão.
Momentos inconstantes de tantas variantes
que me deixou variada.
A ermo com a solidão, me vejo querendo
um chão.
Da loucura que me embreaga à lucidez que
me traga, não há o que me agrada.
A ermo com a solidão, me vejo impermanente
e sem paixão.
Sentimentos que circundam como fantasmas
procurando abrigo, onde outrora era prisão.
A ermo com a solidão, me vejo vendo o fim
dessa situação, o que era cegueira agora é visão.
A ermo com a solidão, não é a solução.
A ermo com a solitude, ninguém se ilude.
Vazio

O estado de não saber, é onde
o aprendizado floresce na vivência 
e flui em sua atemporalidade.


Ou somos capazes de encarar o conflito, “ir até o fim”, e descobrir se a mente pode ficar de todo livre dos conflitos?"

.
Quando se gosta verdadeiramente de alguém, ou de fazer alguma coisa com inteireza, a gente não pensa se é bom ou ruim.
Simplesmente gosta, simplesmente ama, deixa manifestar esse amor e algo de novo acontece.
Mas se isso é quebrado com expectativas, vem o conflito entre o que é e o que deveria ser, entre bem e mal. 

Por isto acho que só em estado de amor não há conflito entre opostos.
Só quado a mente não quer se tornar algo, há "integração".
Como o riacho veloz conhece sua fonte,
Assim tu deves conhecer teu próprio ser.
Como o manso lago azul cuja profundidade nenhum homem conhece,
Assim deve tua profundidade ser insondável.
Como os mares contém uma multitude de coisas vivas,
Assim estão em ti os segredos escondidos dos mundos.
Como na encosta da montanha,
Nas várias altitudes, diferentes flores crescem,
Assim em ti existem gradações de beleza.
Como a terra é cheia de tesouros escondidos que o homem jamais viu,
Assim em ti há segredos ocultos, desconhecidos de ti mesmo.
Como os ventos possuem uma força imensa e inesgotável,
Assim em ti se encontra uma grande e invencível energia.
Como os cumes das montanhas dançam à luz do sol,
Assim tu deves dançar à luz do conhecimento de ti mesmo.
Como existe uma visão que sempre vai mudando na trilha tortuosa da montanha,
Assim em ti há uma constante revelação.
Como a estrela distante que cintila na noite escura,
Assim é aquele que descobriu a si próprio.

3 de ago. de 2010


Revelação


Filhos, quantos permanecem na expectativa
de novas revelações do Mundo Espiritual
por suplemento da fé, olvidam que o Evangelho
continua sendo a mensagem inédita da vida
que todos carecemos assimilar.


A Ciência, sem dúvida, desvendará aos homens
novos caminhos e a luz da Verdade gradativamente
resplandecerá para as criaturas, todavia
os preceitos básicos para a felicidade humana
se resumem na lição do amor que o Cristo
ensinou à Humanidade.


O maior desafio para o homem não se constitui
na conquista do Cosmos ou no pleno conhecimento
das leis que regem o mundo material:
o seu maior desafio é a conquista de si mesmo,
no domínio mais amplo das próprias emoções
e dos pensamentos que se originam em seu mundo intimo.


A aplicação das virtudes cristãs no cotidiano
- paciência, perdão e solidariedade -
ontem quanto hoje, dentre outras,
é constante apelo à auto-superação
que a cada dia se renova.


Tendo-nos sido legado há dois mil anos,
o Evangelho não perde atualidade,
porquanto as palavras do Cristo,
expressando a Verdade, que jamais se altera,
são de vida eterna.


Assim, não condicioneis a vossa crença
na Doutrina às revelações que vos sejam formuladas
sem critério pêlos que habitam as dimensões
da Vida Mais Alta.


Não façais a vossa fé depender do miraculoso
e do sobrenatural, como se, mentes enfermas,
sentísseis sempre a necessidade de vos alimentardes
do que extrapola os limites do bom senso.


Os espíritos que, de hábito, convosco intercambiam
ainda não diferem muito de vós outros e possuem
parcos conhecimentos Vida
que se desdobra fora da matéria.


Habilitai-vos, em vosso mundo moral,
para os acréscimos que desejais
ao que já sabeis da Verdade.


Por outro lado, considerando-vos, considerai
a falta de instrumentação mediúnica adequada
para que as realidades de Além-Túmulo
vos alcancem sem alterações significativas
e sem comprometimento de sua autenticidade.


Filhos, contentai-vos com o que tendes,
convictos de que ainda não sois gleba
para mais farta semeadura.




Bezerra de Menezes/Carlos A Baccelli
do Livro A Coragem da Fé


-Meimei-

Quando a vida começava no mundo,
os pássaros sofriam bastante.

Pousavam nas árvores e sabiam voar,
mas como haviam de criar os filhotinhos?
Isso era muito difícil.

Obrigados a deixar os ovos no chão,
viam-se, quase sempre, perseguidos e humilhados.

A chuva resfriava-os e os grandes animais,
pisando neles, quebravam-nos sem compaixão.

E as cobras? Essas rastejavam no solo,
procurando-os para devorá-los,
na presença dos próprios pais, aterrados e trêmulos.

Conta-se que, por isso, as aves se reuniram
e rogaram ao Pai Celestial lhes desse o socorro necessário.

Deus ouviu-as e enviou-lhes um anjo que passou
a orientá-las na construção do ninho.

Os pássaros não dispunham de mãos;
entretanto, o mensageiro inspirou-os a usar os biquinhos e,
mostrando-lhes os braços amigos das árvores,
ensinou-os a transportar pequeninas migalhas da floresta,
ajudando-os a tecer os ninhos no alto.

Os filhotinhos começaram a nascer sem aborrecimentos, e,
quando as tempestades apareceram, houve segurança geral.

Reconhecendo que o Pai Celeste havia respondido às suas orações,
as aves combinaram entre si cantar todos os dias,
em louvor do Santo Nome de Deus.

Por essa razão, há passarinhos que se fazem ouvir pela manhã,
outros durante o dia e outros, ainda, no transcurso da noite.

Quando encontrarmos uma ave cantando, lembremo-nos, pois,
de que do seu coraçãozinho, coberto de penas,
está saindo o eterno agradecimento que Deus está ouvindo nos céus.



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Meimei por Chico Xavier
em Pai Nosso - FEB
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-Emmanuel-

"Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé;
provai-vos a vós mesmos." - Paulo. (II CORÍNTIOS, 13:5.)



Diversas atitudes caracterizam os estudantes da Revelação Nova.

Os que permanecem na periferia dos ensinamentos
exigem novas demonstrações fenomenológicas,
sem qualquer propósito de renovação interior.

Aqueles que se demoram na região da letra
estimam as longas discussões sem proveito real.

Quantos preferem a zona do sectarismo,
lançam-se às lutas de separatividade,
lamentáveis e cruéis.

Todos os que se cristalizam no "eu"
dormitam nos petitórios infindáveis,
a reclamarem proteção indébita,
adiando a solução dos seus problemas espirituais.

Os que se retardam nos desvarios passionais
rogam alimento para as emoções,
mantendo-se distantes do legítimo entendimento.

Os que se atiram às correntes da tristeza negativa
gastam o tempo em lamentações estéreis.

Aqueles que se consagram ao culto da dúvida
perdem a oportunidade da edificação divina
em si mesmos, convertendo-se em críticos gratuitos,
ferindo companheiros e estraçalhando reputações.

Quantos se prendem à curiosidade crônica,
borboleteiam aqui e ali, longe do trabalho sério e necessário.

Aqueles que se regozijam na presunção,
passam o dia zurzindo o próximo,
quais se tossem inquisidores permanentes do mundo.

Os que vivem na fé, contudo, acompanham o Cristo,
examinam a si próprios e experimentam a si mesmos,
convertendo-se em refletores da Vontade Divina,
cumprindoa, fielmente, no caminho da redenção.



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Emmanuel / Chico Xavier
em Vinha de Luz
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